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Jesus é reconhecido pelo povo como um grande Rei



A Semana Santa é um tempo onde a liturgia da Igreja nos convida a olhar para dentro de nós mesmos e contemplarmos o amor de Jesus pela humanidade, por isso inicia-se com o Domingo de Ramos por este fato ser um acontecimento tão significativo na Missão de Jesus. A Igreja compreende a grande importância espiritual do ato de Jesus entrar em Jerusalém montado em um jumentinho e sendo reconhecido pelo povo como um grande Rei – o Messias – aquele que vem em nome de Deus. De fato, quando Nosso Senhor entrou em Jerusalém – a cidade dos Patriarcas – montado em um jumentinho que simboliza fragilidade e humildade, Ele quis deixar claro que a sua realeza não é deste mundo e que a salvação que veio nos oferecer é, sobretudo, a libertação do pecado e a consequente ressurreição para a vida eterna cujo advento supõe a abolição da condição temporária e, portanto, a restauração do estado primitivo e do sentido da eternidade.


Com a sua Paixão, Morte e Ressurreição, Jesus nos ofereceu a possibilidade do reato definitivo com Deus que nos possibilita condição de retorno à Pátria Celeste que é a nossa origem e destino final. Por isso a Semana Santa inicia no Domingo de Ramos abrindo uma porta para vivenciarmos o fato mais importante de toda a história da humanidade. Foi a partir da entrada de Jesus em Jerusalém que o plano de Deus para a redenção da humanidade entra em sua fase conclusiva onde os próximos acontecimentos da sua missão culminarão com a Paixão, Morte e Ressurreição.


Assim sendo, a liturgia do Domingo de Ramos deve nos levar a refletir sobre esta realidade transcendente que nos reporta à necessidade e à importância de vencermos a imprescindível luta contra o pecado que é a própria luta de Cristo e da Igreja. Não podemos nos deixar convencer pelo discurso relativista que se propaga por aí, muito menos podemos pensar que o cristianismo é uma religião de contentamentos com as coisas deste mundo, mas ao contrário, somos chamados por Jesus a desprezar os valores deste mundo e abraçar o que é eterno, ou seja, a Sua proposta de salvação que consiste na vivência concreta dos preceitos de Deus. Como nos ensina o Apóstolo Paulo: “Considero tudo como perda diante da vantagem suprema que consiste em conhecer a Cristo Jesus. Por causa dele, eu perdi tudo. Considero tudo como lixo, para ganhar Cristo e ser encontrado unido a ele, não com minha justiça provindo da lei, mas com a justiça por meio da fé em Cristo, a justiça que vem de Deus, na base da fé. Esta consiste em conhecer a Cristo, experimentar da sua ressurreição, ficar em comunhão com os seus sofrimentos, tornando-me semelhante a ele na sua morte, para ver se alcanço a ressurreição dentre os mortos. Não que já tenha recebido tudo isso ou que já seja perfeito. Mas corro para alcançá-lo, visto que já fui alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, eu não julgo já tê-lo alcançado. Uma coisa, porém, eu faço: esquecendo o que fica para trás, eu me lanço para o que está na frente. Corro direto para a meta, rumo ao prêmio que, do alto, Deus me chama a receber em Cristo Jesus” (Fl 3,8-14).


Então, é necessário vivenciar a Semana Santa com intensidade, com presença, ir à igreja, celebrar com o povo, e assim, rememorar este tão grande gesto misericordioso de Jesus que conquistou para cada um de nós a possibilidade de voltarmos ao convívio de Deus.


Luiz César Martins

Grupo de Oração Fonte Viva do Santíssimo Sacramento

Arquidiocese de Curitiba (PR)

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